De Sysadmin Ao DevOps Parte 1

Vou escrever uma série de textos sobre o caminho que já percorri desde o início da carreira como sysadmin.

Há muito tempo atrás, numa galaxia muito distante, nascia durante o estágio no primeiro periódo da faculdade de Sistemas de Informação, o SysAdmin. Super empolgado com o fato de poder compilar todo código fonte disponível na internet, passou a ter sempre o kernel mais atual e compilar o iptables para ativar os filtros de layer 7 no recém lançado Debian Sarge, tudo isso, graças ao Guia Foca e aos milhares de artigos no site Viva o Linux.

Em uma época que começou a surgir “conexões de banda larga”, com conexões de internet “super velozes” com 150kbps de download e 50 de upload ter um Squid com proxy transparente era necessário pra que toda empresa pudesse acessar a internet.

Anos se passaram e as velhas estações de trabalho usadas como servidores começaram a ser substituidas por maquinas virtuais, os hubs ethernet e os switchs fast a ser substituidos por redes gigabit e os ativos passaram a ser monitorados com Zabbix.

Para facilitar e automatizar algumas tarefas repetitivas, Scripts em Shell, PHP e Python foram feitos e claro, um centralizador de logs foi necessário. Esses Scripts, principalmente em Shell, começam tomar forma e serem cada vez mais necessários, e os cursos, livros e palestras dos mestres Júlio Neves e Aurelio Marinho foram a chave para tentar automatizar tudo que se podia, da instalação de todos os pacotes necessários em um novo servidor à criação de ferramentas para monitorar e coletar informações em equipamentos.

Porem em um ambiente com muitas maquinas fica impossível manter tudo homogeneo apenas com alguns scripts. Foi quando em uma palestra do Guto Carvalho os “Gerenciadores de Configurações” foram apresentados, o Puppet, resolvia praticamente todos problemas de automação, mantendo tudo simples e bem configurado.

A automação se tornou um vício, os scripts em shell ajudavam no gerenciamento e configuração de ativos de rede, o Puppet gerenciava uma grande quantidade de servidores e desktops, desde que fosse instalado um agent e essa instalação, embora simples, já começou a se tornar repetitiva.

E foi assim, que pesquisando, encontrei, conheci o Ansible, mas isso é o que vou contar na [parte 2].


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